Faceirice

Faceirice faz parte da natureza da mulher. Ser faceira é querer estar bonita.
Ser bonita não é necessariamente estar na última moda, ser super sexy, ser candidata a miss ou super sofisticada.. A beleza pode estar em algum detalhe, num certo modo de sorrir, num olhar, num jeito de falar. Ser bonita é estar bem consigo mesma, é se cuidar, cuidar da pele, do corpo, dos cabelos... Ser bonita é se gostar.
Ser bonita é simplesmente ser.

Não pretendo falar sobre moda, pois disto eu não entendo, apenas mostrar, do meu jeito, essa faceirice, que sempre existiu desde o princípio dos tempos, em todos os lugares e entre todos os povos, independente de sexo, raça e classe social..

CRIADO EM 21 DE ABRIL DE 2009

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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Utilidade do homem




Queremos voltar a ser úteis, imploro, repito. Queremos prestar de novo. Mulheres, escutem o nosso grito. Ouviram do Ipiranga, da Pampulha, do Capibaribe, das margens do Jaguaribe? Ouviram?

Não se trata de mais uma cantada genérica. Cantar é fácil. Qualquer mané o faz. A grande arte de um homem começa quando a cantada dá certo, ouviram, rapazes? Sim, o feitio de oração, o devotar-se, como insisto aqui nesta campanha permanente.

E nesse quesito, amigos, quem mais se aproxima da nota dez é quem atende todos os pedidos, ou quase. Mesmo que seja uma daquelas gazelas que adoram ser mimadas 24 horas, filha única, carente, voz manhosa de Marilyn Monroe no faroeste Os Desajustados.

Porque só Marilyn, não por ser loira, mas pelo estilo da fala, sabe ensinar como obter tudo de um homem. Ainda mais nesses tempos de hoje, em que perdemos praticamente a utilidade. Não vamos muito além da velha troca do chuveiro queimado ou da lâmpada.

No restante dos ofícios, elas possuem dotes e consolos materiais e filosóficos. Nem a massagem do cansaço noturno passa mais por nossas mãos rudes - tem sempre um japa do ramo que já resolveu a parada antes.

A conta

Nesse critério, de nos tornar um pouco úteis, de deixar o macho se sentindo vivo e importante, queremos a chance de saber que na vida ainda existe almoço de graça. Deixem que o homem pague, mesmo que você seja aquela super-poderosa mulher que comanda uma plataforma de petróleo ou que tenha nascido da costela do Onasis.

Queremos a chance de atender os seus pedidos. Uma das maiores virtudes de uma fêmea é arte de pedir, não acha?

Como elas pedem gostoso.

Como elas são boas nisso.

Resistir, quem há de?

Um simples "posso pegar essa cadeira, moço?" vira um épico. É o jeito de pedir, o ritmo caliente da interrogação, a certeza de um "sim" estampado na covinha do sorriso. Pede que eu dou, meu amor, eis o mantra aqui repetido.

Pede todas as jóias da Tiffany´s, minha bonequinha de luxo! Estou pedindo: pede! É uma campanha permanente, por isso repito parte de uma velha crônica de costumes dirigida especificamente a uma moça.

Eu imploro, eu lhe peço todos os seus pedidos mais difíceis. Pede Chanel, pede Louis Vuitton, pede que eu compro nem que seja no camelô. Não me pede nada simples, faz favor. Já que vai pedir, que peça alto. Você merece.

Como é lindo uma mulher pedindo o impossível, o que não está ao alcance, o que não está dentro das nossas posses. Podemos não ter onde cair morto, mas damos um jeito, um truque, um cheque sem fundos.

Até aqueles pedidos silenciosos, quando amarra a fitinha do Senhor do Bonfim no braço, são lindamente barulhentos. Homem que é homem vira o gênio da lâmpada diante de uma mulher que pede o impossível.

Ah, quero o batom vermelho dos teus pedidos mais obscenos, como um Wando, como o poeta mais brega ou como o T.S.Eliot. Quero o gloss renovado de todas as vezes que me pede para fazer um pedido, assim, quase sussurrando no ouvido: "Amor, posso te pedir uma coisa? Posso mesmo?"

Um castelo na Inglaterra?

Sim, eu dou na hora.

Sim, eu opero o milagre.

Como no pára-choque, o que você pede chorando que não faço sorrindo?!

Pede, benzinho, pede tudo.

Que eu largue a boemia, pare de beber e me regenere???

Pede, minha nêga, que o amor tudo pode.

Mesmo as que têm mais poder de posse que todos nós não escapam de um belo pedido. Com estas, as mais poderosas, tem ainda mais graça. Elas pedem só por esporte, o que não lhes comprometem a pose e muito menos a independência.

Charme

Não é questão de poder ou dinheiro. O charme e o que importa é o pedido em si, o romantismo que há guardado no ato. Os melhores cremes da Lancôme? Vou a Paris agora. Estou pronto.

Eu lhe peço: me pede.

Café da manhã na cama todas as manhãs? Já estou arrumando os potinhos de geléia e de olho na cafeteira mais moderna, mais "da hora".

& MODINHAS DE FÊMEA

Champanhe todas as noites?

Sim, terá, e sempre à luz de velas, não qualquer espumante, aquele da marca da nobre viúva.

Que eu abra a porta do carro, sem que você corra risco de parecer uma nostálgica? Abre-te Sésamo!

Puxar a cadeira? Só se for agora.

Reservar mesa para jantar fora? Acabei de providenciar, meu anjinho barroco.

Peço: me pede! Não pede mimos baratos, pede atenção, por exemplo, essa mercadoria tão cara e tão em falta no mundo de homens e mulheres.



Xico Sá*/Especial para BR Press

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Já que estamos falando de bonecas


Olha essa aqui... A Linda e Maravilhosa Angelina Jolie.
É uma boneca mesmo!

Foto da Internet
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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

BONECAS DE PORCELANA


As bonecas tiveram um papel mais importante que o de simples objeto lúdico em todas as culturas, sendo admiradas por crianças e adultos. Nas sociedades européias, as bonecas de porcelana atuaram como representantes da moda, retratando não apenas as vestimentas, mas toda uma cultura de uma época.

Desde tempos remotos que existem bonecas. Foram encontradas em cavernas pré-históricas pequenas bonecas esculpidas em pedra, no Antigo Egito já se fabricava bonecas, porém com um sentido mais religioso. Elas eram colocadas nos túmulos como acompanhantes para uma outra vida.



Na Idade Média as rainhas enviavam umas paras as outras, bonecas ricamente vestidas como representantes da moda de sua corte.
No século 18 é que elas passaram a ser brinquedos, algumas em forma de bebê que serviam para educar as meninas para a maternidade.

As bonecas de porcelana atuaram nas sociedades européias como representantes da moda, retratando não apenas as vestimentas, mas toda uma cultura de uma época.
Eram bonecas muito caras, acessíveis apenas para os mais ricos.



As bonecas francesas se destacaram no século 18. As damas e as meninas da alta sociedade possuíam bonecas de porcelana vestidas com a última moda, com acessórios extravagantes, desde bijuterias em miniaturas, bolsinhas, sapatos, penteados fantásticos e chamativos chapéus. Suas roupas eram enfeitadas com muito entremeio de renda ou seda, golinhas de bico ou arredondadas. As saias, com muitos babados, flores, rendas e fitas, geralmente com muita roda, franzidas ou pregueadas. Toucas imensas ou chapéus com babados, rendas, fitas, penas, flores e véus coroavam a cabeça das bonecas.


O guarda roupa das bonecas alemãs não era tão rico como o das francesas, porém sua porcelana era de melhor qualidade.
Muitas vezes, as bonecas eram vendidas somente com um avental para que ficassem mais baratas e mais acessíveis, muito apreciadas por costureiras e modistas que as tornavam modelos de suas criações.


A cidade de Nanquim, antiga capital do Império Chinês, destacou-se na fabricação da porcelana, que era exportada para a Europa, sendo primordialmente utilizadas na fabricação de bonecas. A tradição nessa atividade e o desenvolvimento de uma indústria têxtil converteram este importante centro industrial numa das zonas mais importantes produtoras de bonecas.


No Brasil, enquanto as meninas da corte exibiam suas lindas bonecas importadas, as meninas pobres brincavam com suas “bruxinhas de pano”, feitas em casa de maneira precária, mas que se tornou documento expressivo da Arte Popular, indicando a preferência por cores, feitios de trajes e tipos humanos, conforme a região.


O apogeu das bonecas acontece no final do século 19 e princípio do século 20 com o aparecimento do celulóide, em 1869, surgindo a oportunidade de fazer bonecas em larga escala. Era um material que não descascava e, logo a partir desse mesmo material, surgiram o PVC e outros tipos de plástico, que acabaram sendo incorporados à fabricação. As bonecas passaram a ter um preço mais acessível, facilitando a compra pelas classes menos abastadas. Mesmo assim não perderam a qualidade.


Hoje, encontramos nas vitrines de todo o mundo, bonecas de todos os tipos e preços que estão aí para agradar às crianças de todas as idades.

As bonecas antigas, dificilmente estarão usando as roupas de origem, possivelmente estarão com uma segunda ou terceira confecção, é uma raridade o primeiro traje.
Mas, os fabricantes das atuais bonecas de porcelana, mantém a tradição do traje antigo.



Algumas fotos foram tiradas do www.flickr.com, outras de revista e a primeira é minha.
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