Bombons ao licor
Yeda Schmaltz
Essas minhas calcinhas
me confrangem:
suas rendas, debruns,
transparências e linhas,
- vaidades de mulher
para agradar o seu homem.
Mais saudáveis
que poesia reclamando
o amado que partiu
- bons goles de cerveja.
Abandonei a literariedade
de vingança,
um exercício
do qual já me cansei.
Prefiro o outro vício
na bandeja (vícios)
à poesia
do melodrama.
O que me comove mesmo
são minhas calcinhas
bonitas demais,
meus travesseiros,
minha cama,
bombons ao licor
e cerejas.
Ilustração: Jennifer Sosik (www.art.com)
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Oi, Estela, parabéns pelo novo blog.
ResponderExcluirComo consegues administrar os três ao mesmo tempo? Um só já dá um trabalhão danado, hehehe.
Tá podendo, hein?!!!!
Bjinhosssssssssss
Parabéns Estela, este lugar está divino.Amei!
ResponderExcluirÉ Estela, nada como calcinhas de rendas pra enlouquecer o amado.
ResponderExcluirGostei daqui também.
Bjsss amiga.
Oi Estela,
ResponderExcluirQue delicia!
renda,vestido,chamalote,tafetá.
Calcinhas...calcinhas...adoráveis calcinhas
de algodão,florzinhas,de seda molinha.
Adélia Prado escreveu um poema maravilhoso de nome Vestido.
TUDO MUITO LINDO , DEUS ABENÇOE POR COMPARTILHAR , COIDSAS TAO LINDAS PARABENSSSSSSSSSSSSSS BEIJOS.
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