Faceirice
Faceirice faz parte da natureza da mulher. Ser faceira é querer estar bonita.
Ser bonita não é necessariamente estar na última moda, ser super sexy, ser candidata a miss ou super sofisticada.. A beleza pode estar em algum detalhe, num certo modo de sorrir, num olhar, num jeito de falar. Ser bonita é estar bem consigo mesma, é se cuidar, cuidar da pele, do corpo, dos cabelos... Ser bonita é se gostar.
Ser bonita é simplesmente ser.
Não pretendo falar sobre moda, pois disto eu não entendo, apenas mostrar, do meu jeito, essa faceirice, que sempre existiu desde o princípio dos tempos, em todos os lugares e entre todos os povos, independente de sexo, raça e classe social..
Ser bonita não é necessariamente estar na última moda, ser super sexy, ser candidata a miss ou super sofisticada.. A beleza pode estar em algum detalhe, num certo modo de sorrir, num olhar, num jeito de falar. Ser bonita é estar bem consigo mesma, é se cuidar, cuidar da pele, do corpo, dos cabelos... Ser bonita é se gostar.
Ser bonita é simplesmente ser.
Não pretendo falar sobre moda, pois disto eu não entendo, apenas mostrar, do meu jeito, essa faceirice, que sempre existiu desde o princípio dos tempos, em todos os lugares e entre todos os povos, independente de sexo, raça e classe social..
CRIADO EM 21 DE ABRIL DE 2009
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sexta-feira, 26 de junho de 2009
A história dos Leques
A origem dos leques é muito antiga e dá a volta ao mundo. Alguns foram encontrados nas tumbas dos faraós, outros em vestígios astecas, ou ainda na China e Japão. Os leques mais antigos, chamados de “flabellum”, eram feitos de folhas de lótus, penas de pavão, pintadas com cores vibrantes. Não podiam ser fechados e eram movidos por escravos.
Leque Francês
Foram os portugueses que trouxeram do Japão, na época dos descobrimentos, o leque tal qual o conhecemos hoje em dia: dobrável. Os navegadores lusitanos ficaram tão maravilhados com o novo modelo que importaram para Lisboa caixas e mais caixas de leques. A moda foi se espalhando pela Península Ibérica, mas conheceu o seu apogeu na Itália.
Com a ida de Catarina de Médicis para a Corte francesa, a moda do leque invadiu o resto da Europa.
Leque Espanhol
A moda dos leques foi evoluindo, ora com detalhes em ouro, madrepérola,, com reprodução de obras arte famosas, cenas da mitologia, letras de músicas e até mesmo propaganda política. O auge do uso dos leques com esses fins ocorreu durante a Revolução Francesa, quando textos revolucionários eram impressos nos mais finos leques que percorriam os salões elegantes.
Leque Francês
Nessa época, as mulheres, sempre tão controladas e reprimidas, logo inventaram uma linguagem dos leques para poderem se comunicar com seus pretendentes e amantes.
Linguagem dos leques
Eu te amo - Esconder os olhos com o leque aberto.
Aproxime-se - Andar com o leque, conduzindo-o aberto na mão esquerda.
Quando nos veremos? - Leque aberto no colo.
Não me esqueça - Tocar o cabelo com o leque fechado.
Siga-me - Segurar o leque aberto sobre a bochecha direita
Vamos marcar um encontro –Sobre a bochecha esquerda
Me deixe tranqüila – Leque fechado sobre orelha esquerda
Estamos sendo vigiados – Virar o leque fechado várias vezes na mão esquerda
Sou casada –.Se abanar lentamente
Sou noiva – Se abanar rapidamente
Me espere no local combinado – Manter o leque aberto e imóvel em frente do rosto
Sim - Apoiar o leque no lado direito do rosto.
Não - Apoiar o leque no lado esquerdo do rosto
Adeus - Abrir e fechar o leque.
Flirt do Leque (1908) - Henri Gilard Glindoni (1852 – 1913)
“Estas jovens estão a receber uma lição sobre o uso do leque com o objetivo de flirt. Algumas das alunas olham para o professor com ar apreciativo, mas as mães têm mais experiência.”
Com a emancipação da mulher, que começou a dirigir automóveis, fumar cigarro, trabalhar nas fábricas e escritórios, o leque passou a ser considerado totalmente fútil e seu lado útil foi esquecido. E também com a invenção do ar condicionado, não dá mais pra usar leques.
Mas como moda sempre volta, é bom aprender a lição direitinho...
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Muito Lindo Estela.
ResponderExcluirBeijo.
Jacque
Nossa, Estela, vc deve pesquisar muito para fazer as suas lindas postagens. Percebo que as faz com muito amor, pois quer dar aos seus leitores um regalo aos olhos. Parabéns!
ResponderExcluirQuerida:
Acabo de lhe mandar por e-mail o selo comemorativo das 45 000 visitas ao meu GALERIA. (Se o mail não chegar, vá pegar no Galeria mesmo).
Não o desdenhe, foi o Tossan quem fez.
Beijos,
Rê
Hoje, eu lhe mandei o selo comemorativo de 45000 visitas no Galeria e até deixei recado, estou vendo ele aqui em cima. E vc não o quer, não vale nada para vc?
ResponderExcluirRenata
Renatinha, você é muito apressadinha. Meu tempo é diferente do seu (rss).
ResponderExcluirAi, ler sobre a linguagem do uso do leque fez-me lembrar uma situação muito engraçada. Há uns 2 anos, fiz uma visita de estudo com os alunos ao Palácio/Convento de Mafra, a visita era guiada, e ás tantas o guia estava precisamente a explicar a linguagem do uso do leque, que servia para tudo menos para refresacr, ehehehe, e eu, do alto da minha santa ignorância perguntei como era quando as damas tinham mesmo calor, risota geral!!! Quando tinham calor aguentavam-no!!! Que o leque era uma forma subtil e elegante de comunicar. Adorei!!!!
ResponderExcluirAnaluciana, adorei esta sua história.
ResponderExcluirBjs.
Olá ,Estela!Estive visitando o seu blog à procura de uma matéria sobre os leques,e achei o máximo!!!Eu amo acessórios,e quando me deparei com todos esses posts,fiquei fascinada!Meus parabéns pelo bom gosto!De todas as postagens que vi sobre os leques ,a sua foi a que mais gostei.Eu á postei o meu blog-Tudo e um Pouco mais-e atribuí os créditos à seu blog Faceirice,ok? Gostei tanto do seu blog que entri como seguidora.Mais uma vez meus parabéns por esse post sobre os leques,que é um charme e de muito bom gosto ,e pelos outros posts também!
ResponderExcluirAdoro a história do leque!
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