Faceirice

Faceirice faz parte da natureza da mulher. Ser faceira é querer estar bonita.
Ser bonita não é necessariamente estar na última moda, ser super sexy, ser candidata a miss ou super sofisticada.. A beleza pode estar em algum detalhe, num certo modo de sorrir, num olhar, num jeito de falar. Ser bonita é estar bem consigo mesma, é se cuidar, cuidar da pele, do corpo, dos cabelos... Ser bonita é se gostar.
Ser bonita é simplesmente ser.

Não pretendo falar sobre moda, pois disto eu não entendo, apenas mostrar, do meu jeito, essa faceirice, que sempre existiu desde o princípio dos tempos, em todos os lugares e entre todos os povos, independente de sexo, raça e classe social..

CRIADO EM 21 DE ABRIL DE 2009

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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Calcinhas




Calcinhas, calcinhas de rendinhas, calcinhas bordadinhas, calcinhas de florzinhas, calcinhas de bolinhas...
Calcinhas, calcinhas vermelhinhas, calcinhas amarelinhas, calcinhas azulzinhas...

Nas vitrines, nos cabides, nas caixinhas, nos saquinhos, nas gavetas... cheirosinhas, quem resiste à uma calcinha bonita?
Objeto de desejo de toda mulher e fetiche dos homens...

♥ ♥ ♥

Ah! Mas sabia que antes de 1800 nenhuma mulher respeitável usava calcinhas? Pois é, as mulheres não usavam nadinha, nadinha por baixo das saias....
Naqueles tempos elas usavam uma camisola reta de linho em contato com a pele seguido do corpete, uma ou duas anáguas e vestidos com saias longas e fartas. Era a vestimenta básica, considerada saudável para as mulheres... nada de calcinha.


Com a Revolução Popular em 1790, na França, a moda ficou mais simples.
As mulheres passaram a usar elegantes vestidos de cintura alta, os chamados “estilo império”, inspirados nas vestimentas gregas antigas.
Vaporosos e transparentes, tremendamente sensuais, eram feitos da mais fina musseline. Mas que deixavam as “partes baixas” arejadas demais e, então por volta de 1800 surgiu a necessidade de se usar calcinhas.


O primeiro modelito foi o “calção”, que chegava até abaixo do joelho ou até os tornozelos, feitos de tecido “cor de carne” como as meias finas da época. Mas só as mulheres mais importantes ou as mais ousadas (de vanguarda) que as usavam.
A partir daí, então passou por muitas versões, modelos e tecidos diversos, até chegar aos modelos atuais.


É também interessante saber a quantidade de nomes que esta peça acumulou ao longo da história: calça, calção, calçola, tanga, bunda-rica, combinação, trajes menores, roupa de baixo, roupa íntima, lingerie, cordão cheiroso, pecinha, coador de café, biquíni, fio dental... e muito mais.

Toda esta história das calcinhas está no livro “por baixo dos panos” de Rosemary Hawthorne, considerada a maior autoridade britânica em história de roupa íntima, escrito com muito humor e bastante ilustrado.

Para saber mais sobre a autora entre no seu site, neste endereço:
http://www.vicarageproductions.co.uk/

O livro, aqui no Brasil foi editado pela MATRIX EDITORA, com tradução de Daniela P. B. Dias.


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6 comentários:

  1. Linda Estela, que blogada maneira! Nós, mulheres pós-modernas adoramos uma calcinha, seja lá como for e para cada ocasião temos uma especial. Embora tenha mulheres que não usam.

    Gostei de saber sobre a história dessa peça íntima tão sensual e que nos dá segurança. Eu não me vejo sem uma.. socorro! rsrs
    Vou visitar o site e se achar legal compro o livro. Adorei tudo!

    Beijão !

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  2. Adorei a sugestão de livro...
    E voltei!!! Estou com internet novamente.
    Um beijo para vc e uma ano novo feliz para todas nós.

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  3. Que interessante. Agora..."bunda-rica" e "cordão cheiroso" foi demais rssssssssssss

    Beijo

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  4. Faceirice é cultura!
    Adorei o artigo.
    Super legal.

    bjcas
    Rossana

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  5. Antigamente o corpo feminino era bem mais escultural, apesar de parecer mais gordinhas elas eram mais sexy. Um estilo bem diferente de beleza dos tempos atuais. Hoje as mulheres precisam ser bem magras para mexer com a fantasia masculina. Não concordo com isso afinal Mulheres são únicas. Lingerie também. O bom é saber que a lingerie acompanhar toda evolução de dependência feminina.

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